A Polícia civil confirmou na manhã desta terça feira,29, ter encontrado o corpo, da estudante Luana Marcelo Alves, 12 anos, que estava desaparecida desde 9:34h de Domingo,27, no Setor Madre Germana II, em Goiânia. Ela voltava para casa após comprar salgados em uma padaria próxima.
O suspeito, identificado como servente de pedreiro Reidimar Silva, 31 anos, foi preso em flagrante e confessou o crime. A polícia o homem negou ter estuprado Luana, mas admitiu tê-la matado por estrangulamento
O servente contou ainda que, para convencer a vítima a entrar em seu carro, disse
para ela que estava devendo uma quantia em dinheiro para seus pais e que passaria o
valor se ela entrasse no veículo. Questionado da motivação do crime, Reidimar não
respondeu, mas admitiu que estava sob efeito de drogas no momento.
Suspeito
O servente de pedreiro, que prestou depoimento na segunda-feira (29), já cumpriu
pena por roubo e receptação e, segundo afirmou em depoimento, chegou a ficar dois
meses detido por causa de uma acusação de estupro, mas teria sido absolvido. Ele
nega que tenha visto Luana na manhã de domingo, diz que a viu apenas uma vez na
distribuidora de bebidas pertencente ao pai dela e afirma que passou a noite sem
dormir, tendo feito uso de bebida alcoólica e cocaína.
Pai de um menino de 7 anos que vive com a avó paterna e morador do mesmo bairro
da família da estudante, o servente contou que por volta do horário em que a menina
desapareceu esteve na casa de um amigo atrás dele, mas não o encontrou e que a
esposa deste informou que ele estaria em outro lugar. Ele também contou que só ficou
sabendo da situação de Luana ao visitar a mãe dele e o filho, já na noite de domingo.
Antes de ir para a DPCA, o suspeito foi abordado por volta de meia-noite de domingo
por policiais militares na casa da mãe dele e negou que tivesse visto Luana naquele
dia. Depois, saiu para o trabalho às 7h30 de segunda, e uma hora e meia depois a PM
esteve no seu local de trabalho para pegar o carro para perícia. Segundo o JA 2ª
edição, os peritos usariam luminol no veículo para buscar vestígios de sangue no
veículo.
Relembre o caso
Luana saiu de casa por volta das 9 horas de domingo para comprar salgados em um
mercado que fica a 330 metros da residência, no Setor Madre Germana II, em Goiânia.
Imagens de câmeras de segurança da região mostram ela passando em direção ao
estabelecimento às 9h29 e voltando pelo mesmo local às 9h34 já com um pacote nas
mãos. Depois não foi mais vista.
“Ela sempre chega no horário certo, nunca atrasa”, diz o comerciante Robson Marcelo
de Santos, de 33 anos, pai de Luana. O caminho até o mercado é conhecido pela
estudante, acostumada a andar por ali todos os dias, no quarteirão acima da casa da
família. A menina saiu com dez reais para a compra e não portava documentos nem
celular por conta do pequeno trecho que seria percorrido. Além disso, Luana estava
com o cabelo de mechas vermelhas preso e usava uma blusa estampada com a logo
do aplicativo TikTok e uma bermuda.