Home Notícias CÂMERAS DE VIDEOMONITORAMENTO SÃO DESLIGADAS EM GOIÂNIA POR FALTA DE PAGAMENTO

Equipamentos foram desligados por falta de pagamento (Foto: Reprodução)

Com informações: Emais Goias

Segundo prestadora do serviço, dívidas do Governo de Goiás ultrapassam R$ 4 milhões e vem se acumulando desde agosto do ano passado

Devido a dívida de mais de R$ 4 milhões com a prestadora de serviço, 265 câmeras de videomonitoramento urbano foram desligadas em Goiânia. Segundo a I9 Tecnologia, o montante está acumulado desde agosto do ano passado. Equipamentos são interligados diretamente ao Centro Integrado de Inteligência, Comando e Controle (CICC), no qual policiais acompanham qualquer anormalidade nas ruas da capital.

A empresa, por meio de nota, explicou que as dívidas são referentes a dois contratos que estão em vigência. Um com previsão de vencimento inicial em fevereiro, que abrange 70 câmeras, e outro para término em 2020, que abrange 195. Porém, um ofício da Secretaria de Segurança Pública (SSP), encaminhado no último dia 18 de outubro, pediu a suspensão dos serviços por 90 dias. A justificativa seria a situação financeira do estado.

A suspensão dos serviços de videomonitoramento termina no próximo dia 20. Com isso, a vigência do contrato que se encerraria em fevereiro, se estende por mais de três meses, ou seja, acaba em maio deste ano.

Agora, a empresa tenta uma reunião com a nova gestão da SSP para discussão de como ficará a situação do videomonitoramento nas ruas de Goiânia. Por meio de nota, o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, alega que a atual administração tem interesse na negociação dos débitos, pois “o contrato funciona como uma espécie de leasing que ao final da quitação permite incorporar os equipamentos ao patrimônio público.”

Além disso, o secretário declara que o CICC terá a sua normalidade e que “determinou a uma equipe técnica que inicie negociações junto à empresa prestadora de serviços para que a dívida seja negociada e o serviço restabelecido no menor espaço de tempo possível.”

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