A Operação da PF foi deflagrada em Catalão GO, no Pará e também no Distrito Federal
A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta terça-feira (28), nove mandados de busca e apreensão contra três servidores da Agência Nacional de Mineração (ANM), uma mineradora e seus dois sócios.
A Operação Grand Canyon II investiga os crimes de associação criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa e advocacia administrativa em Goiás, no município de Catalão, no Distrito Federal e no Pará.
A ação objetiva cumprir o afastamento das funções públicas dos servidores que, segundo a PF, atendiam interesses particulares de mineradoras em troca de receber um dinheiro indevido.
A investigação começou a partir da denúncia de uma mineradora prejudicada pela “atuação aparentemente ilegal dos servidores da ANM” em processos minerários em benefício da empresa investigada. As investigações apontaram que a associação empresarial em questão possui características de ser de fachada, uma vez que não está sediada nos endereços cadastrados, não possui frota de sua propriedade e não possui vínculos empregatícios registrados.
Em nota, a PF afirmou que o nome da operação faz referência à maneira como ocorreram os supostos crimes, já que são semelhantes ao ocorrido na Operação Grand Canyon, deflagrada em 2015.
Na época, a PF verificou a atuação ilegal de servidores do então Departamento Nacional de Produção Mineral no Estado do Pará (DNPM/PA) em processos minerários, com objetivo de atender aos interesses de empresas mineradores em troca do recebimento de vantagem indevida.