Em trabalho conjunto, policiais civis e militares prenderam na quarta-feira (22), dois suspeitos de participação no assassinato de um corretor de propriedades rurais que foi encontrado morto no início desta semana em Rio Verde, na região sudeste de Goiás. Um dos indiciados alegou que uma desavença durante uma negociação fez com que ele matasse Wellington Luiz Ferreira Freitas, de 67 anos.
O corpo do corretor, que era bastante querido em Rio Verde, foi encontrado parcialmente carbonizado no final da noite de segunda-feira (20), em uma estrada vicinal que fica às margens da BR-060, na saída para Jataí. Ele havia desaparecido na manhã do mesmo dia, após sair para tomar um café em uma padaria da cidade.
Com a ajuda de câmeras de segurança que ficavam em lugares por onde a camionete da vítima passou, os policiais conseguiram identificar um homem que, após deixar seu carro em uma oficina, entrou no veículo de Wellington Luiz. Inicialmente, os policiais prenderam o proprietário de um carro escuro que também foi filmado seguindo a camionete do corretor.
Quando preso, este homem contou que recebeu R$ 1 mil para ajudar um conhecido a “dar fim” em uma camionete, e relatou que, após abandonar o utilitário na GO 333, que liga Rio Verde à Paraúna, deixou o homem que o teria contratado em Iporá, cidade distante 200 quilômetros de Rio Verde.
Suspeito confessou ter enforcado idoso com uma corda
Quando localizado em Iporá, o suspeito de ter contratado um amigo para sumir com a camionete do corretor confessou ter matado Wellington Luiz. Em depoimento, o suspeito, que não teve o nome, nem a idade divulgados, disse que ligou para a vítima com a desculpa que queria olhar umas terras, e, após entrar em uma estrada de chão, o estrangulou, inicialmente com as mãos, e depois com uma corda que já estava dentro da camionete.
Ao ser questionado sobre o porque teria praticado o assassinato, o suspeito disse que foi em decorrência de uma desacordo comercial, já que ele, assim como Wellington, também trabalha com a venda de propriedades rurais.
O suspeito que confessou o assassinato, segundo Adleson Candeo, já tinha um mandado de prisão em aberto, por crime de homicídio, em Minas Gerais, e também já respondeu, em Rio Verde, por receptação. Apesar de confessar o assassinato do corretor, ele negou ter colocado fogo no corpo da vítima.
Fonte: Mais Goias