Os abusos teriam acontecido entre 2016 e 2018, sempre que a vítima o procurava para falar sobre uma gratificação. O caso é investigado sob sigilo pelo MP-GO
aconteceu em 2016. A servidora foi ao gabinete do prefeito, que abraçou, beijou a boca e tocou os seios da vítima. Os outros dois abusos aconteceram em 2017 e 2018, sempre no mesmo local. Tormim teria dito à funcionária que, se ela saísse com ele, receberia a gratificação. A mulher afirma que recusou todas as propostas.
Existem indícios de que outras sete mulheres denunciaram o prefeito por assédio, entretanto, a Polícia Civil afirmou que não recebeu denúncias. O MP-GO investiga o caso em sigilo para preservar as vítimas.
Resposta aos abusos
O prefeito registrou boletim de ocorrência de falsa comunicação de crime na Delegacia Regional de Luziânia. No registro, consta que Tormin foi procurado por duas mulheres. Elas disseram a ele que haviam sido incitadas a confirmar que foram abusadas por ele.
O boletim de ocorrência foi feito contra vereadores de oposição. O objetivo, segundo a denúncia feita pelo prefeito, era “impactar a população com o propósito de manipular o resultados das eleições”.
Um dos vereadores citados por Tormim é Eliel Júnior (SD). Ele negou envolvimento com o caso. “A gente acredita que isso será resolvido e a verdade virá à tona. Nós vamos entrar com um processo contra o prefeito por essa denúncia de falso crime e denúncia caluniosa”, disse o parlamentar.
O Mais Goiás entrou em contato com a Prefeitura de Luziânia mas as ligações não foram atendidas. O espaço está aberto caso o prefeito Cristóvão queira se manifestar.
*Com informações de G1