Vice-presidente de Tecnologia da TIM explica que expansão ocorre com a migração de 1,2 milhão de clientes goianos da Oi Móvel
Após a compra de parte da Oi Móvel, em abril deste ano, a TIM absorveu 1,2 milhão de clientes somente em Goiás. Com maior cobertura da internet de quarta geração no estado, o vice-presidente de Tecnologia da TIM, Leonardo Capdeville, afirmou que a operadora levará a conexão 4G a todas as cidades goianas até 2023. Um salto que já teve início com a integração.
Segundo ele, a transição, que tem como prazo final o mês de abril de 2023, pode ter fim antecipado pelo andamento do processo no estado. Para o consumidor, a promessa é de planos semelhantes, sem fidelidade ou acréscimo de valor. Na primeira fase, que terminou em junho, os clientes dos DDDs 62 e 64 conseguiram entrar na rede da TIM onde não tinham cobertura. Um dos exemplos é o uso do 4G.
“A Oi tinha 48 cidades que cobria com 4G e a TIM tem 171. Assim, no término dessa primeira fase, os clientes podem contar com essa cobertura.” Já para quem já era consumidor da base da operadora, nos próximos quatro meses, a promessa é de ganho de qualidade ao unir o espectro das duas companhias.
Última etapa Na terceira e última etapa dessa transição, que tem início no final de julho e vai até o ano que vem, haverá a migração sistêmica. Isso significa que o cliente da Oi que hoje é atendido no call center e recebe cobranças pela empresa de origem vai passar a receber todo atendimento e as contas já com o nome da nova empresa.
Atualmente, os goianos estão na segunda etapa desta integração entre as empresas e, por isso, eventualmente podem conferir no celular que aparecem os dois nomes onde há identificação da operadora de telefonia. “Nesse momento (o cliente) está parte do tempo na rede da Oi e, onde não tem, parte está na rede da TIM. No término da segunda fase, vai estar 100% do tempo na rede da TIM.”
“O cliente da Oi não precisa tomar nenhuma atitude, a migração ocorre de forma transparente e ele vai sendo informado conforme as etapas.” De acordo com Capdeville, depois que toda a migração ocorrer, o consumidor deve ter um plano “no mínimo igual ao que ele tem”.