A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta, 6, a Operação Dardanários para ‘desarticular conluio’ entre empresários e agentes públicos, que tinham por finalidade contratações dirigidas, especialmente na área da Saúde. Segundo a PF, a ofensiva apura crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa e foi nomeada em referência ‘aos agentes de negócios, atravessadores que intermediavam as contratações dirigidas’.
De acordo com a corporação, três pessoas já foram presas: o secretário dos
Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo Alexandre Baldy, que foi preso na capital paulista; o ex-presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) Rafael Lousa, que foi preso em Goiânia; e o pesquisador da Fiocruz Guilherme Franco Netto, preso na região de Petrópolis.
Os policiais federais cumprem seis mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão nas cidades de Petrópolis (RJ), São Paulo (SP), São José do Rio Preto (SP), Goiânia (GO) e Brasília (DF). Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Antes de assumir o cargo no governo Doria, Baldy foi eleito deputado federal em 2014, mas licenciou-se em novembro de 2017 para assumir o Ministério das Cidades durante o governo Temer. Antes de ser deputado, foi secretário de Indústria e Comércio de Goiás, entre 2011 e 2013.
Durante as buscas em endereço ligado ao ex-deputado e ex-ministro em Brasília a PF apreendeu R$ 90 mil em dois cofres.