O deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, vai apresentar ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás um pedido para que seja apurada a ilegalidade da decisão do Ipasgo de cortar pela metade as cotas de exames e atendimentos que não são urgentes. Gustavo também pede a conceção de medida cautelar suspendendo os efeitos da decisão até que sejam apuradas eventuais irregularidades
Segundo o deputado, “o objetivo é preservar o direito dos cerca de 600 mil usuários do Ipasgo e dos milhares de prestadores de serviços. Todos serão muito prejudicados por essa decisão unilateral e autoritária”. O Ipasgo justificou a medidaargumentando que a demanda represada durante a pandemia vai gerar um aumento no volume de serviços, comprometendo o orçamento da autarquia. O deputado contesta e diz que “a demanda represada é fruto de decisões do próprio Ipasgo, que suspendeu diversos serviços ao longo da pandemia”.
“Os usuários do Ipasgo não podem ser prejudicados. Da mesma forma, não podemos prejudicar os hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais conveniados que terão sua atuação limitada por essa decisão”, afirma o deputado. Gustavo Sebba teme que os cortes provoquem a saída de usuários e prestadores de serviços, precarizando ainda mais o Ipasgo e sobrecarregando a rede pública de saúde.