Com alta na ocupação de leitos de UTIs para Covid, governo estuda proibir venda de
bebidas alcoólicas após as 22 horas
O governo de Goiás aguarda a manifestação dos prefeitos goianos para definir se o Estado terá novas regras de restrições como método de contenção do avanço de casos, óbitos e internações por Covid-19.
Desde o começo deste ano, a curva epidemiológica acelerou e deixou Goiás com uma segunda onda da pandemia ainda pior do que o previsto em dezembro passado, com uma média de 13 óbitos ocorridos por dia em janeiro.
Isso fez com que o governo estadual propusesse aos prefeitos e entidades do setor produtivo a retomada de políticas de restrição, com a implantação
da lei seca, que passaria a proibir a venda de bebidas alcoólicas a partir das 22 horas.
Alexandrino explicou que a taxa de ocupação das unidades de terapia intensiva (UTIs) cresce pelo menos 1% ao dia desde o começo do ano, estando atualmente entre 70% e 75%.
Das 18 regiões do Estado divididas pela atuação da SES-GO, metade estava com taxa de ocupação de UTIs acima de 60% na tarde desta segunda-feira (25). Na reunião, os prefeitos de Luziânia e Formosa, ambas no Entorno do Distrito Federal, afirmaram não ter vagas públicas disponíveis.
O mesmo ocorreu com Jataí, Santa Helena e Porangatu.
Só estavam com vagas disponíveis da rede estadual as cidades de Rio Verde, Anápolis, Goiânia e Aparecida de Goiânia. Por isso, a proposta dos técnicos apresentada por Flúvia era de que a lei seca se iniciasse às 20 horas. A partir dali, os estabelecimentos poderiam continuar funcionando até o horário estabelecido por lei, mas sem a venda e o consumo de
bebidas alcoólicas.
O horário mais elevado, a partir das 22 horas, foi proposto pelo governador Ronaldo Caiado, hipótese que teve mais observações favoráveis dos prefeitos participantes. A presença on-line foi registrada por 141 das 246 prefeituras do Estado