Segundo o presidente, cheque especial foi reduzido de 14% ao mês para 2,9% ao mês e o rotativo de cartão de crédito passou de 7,7% ao mês para 2,9%
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou em coletiva de imprensa, no início da tarde desta sexta-feira (27), que o banco irá reduzir juros em todas as linhas de crédito e aumentará prazos para pagamentos. “Ofertamos R$ 111 bilhões. Em uma semana, mais de R$ 20 bilhões foram emprestados pela Caixa. Todas as linhas de crédito terão taxas reduzidas.”
De acordo com ele, os juros chegaram a 2,9% ao mês. “É caro, queremos reduzir mais”, afirmou Guimarães. “As micro e pequenas empresas tem uma dificuldade maior. É o segmento de empresas que tem mais dificuldades para os bancos entenderem. A Caixa está aberta a várias soluções. Não existe uma apenas é este conjunto que vai permitir a colução do problema econômico.”
Guimarães afirmou que o cheque especial foi reduzido de 14% ao mês para 2,9% ao mês. A intenção, segundo ele, é reduzir ainda mais, mas, até o momento, este é o patamar alcançado. O rotativo de cartão de crédito passou de 7,7% ao mês para 2,9%. Ele anunciou ainda que há uma oferta de crédito para as santas casas no valor de R$ 5 bilhões, com uma redução de 20% para 10% ao ano.
O presidente da Caixa falou ainda sobre crédito imobiliário. Segundo ele, 800 mil famílias poderão postergar por três meses. Guimarães também afirmou que muitos brasileiros não têm contas em bancos para receber o pagamento de R$ 600 anunciados para trabalhadores informais e famílias de baixa renda, está sendo estudado, junto o Ministério da Economia, e com o INSS, que irá operacionalizar a base de pessoas que vão receber o dinheiro. Segundo ele, oito milhões de pessoas são cliente da Caixa Econômica Federal.
Socorro para pequenas e médias
Ao lado dos presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Gustavo Montezano, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um programa de R$ 40 bilhões para socorrer pequenas e médias empresas durante a crise do coronavírus.