Apesar de estar em posição geográfica estratégica para o transporte de cargas e passageiros pelas estradas do país, Goiás está atrás de 20 dos 27 estados quando o assunto é a conservação das rodovias.
Retrato feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em pesquisa divulgada ontem mostra que 70,6% dos 7.506 quilômetros avaliados em território goiano são considerados péssimos, ruins ou regulares.
O levantamento leva em consideração aspectos como sinalização, pavimento e geometria das estradas. Para se ter uma ideia da precariedade, só estamos à frente do Maranhão, Ceará, Tocantins, Pará, Amapá, Acre e Amazonas. Em relação à média do Brasil, esse patamar é de 59%. Em todo território nacional, os técnicos da CNT percorreram 108.863 quilômetros neste ano, frente a 107.161 avaliados em território nacional em 2018.
De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), essa situação, associada a outros fatores como falta de investimentos e má qualidade das pistas, prejudica a competitividade dos produtos brasileiros, aumentando em 28,5% o custo operacional dos produtos que têm, nas rodovias, sua principal forma de escoamento.